As reações à morte de Diogo Jota e do irmão André Silva

Mutiplicam-se as reações à morte de Diogo Jota e do seu irmão André Silva, que perderam a vida, na madrugada desta quinta-feira, num trágico acidente de viação em Zamora, Espanha.

Julho 3, 2025

Mutiplicam-se as reações à morte de Diogo Jota e do seu irmão André Silva, que perderam a vida, na madrugada desta quinta-feira, num trágico acidente de viação em Zamora, Espanha.

No espectro político,  o primeiro-ministro afirmou que “o país está de luto” pela morte do futebolista Diogo Jota, que recordou como “um atleta que representou sempre com grande dignidade” a seleção nacional.

Luís Montenegro fez uma curta declaração aos jornalistas sobre a morte do futebolista português, antes de encerrar a conferência “Economia Sem Fronteiras” do canal Now/Negócios, que decorre num hotel em Lisboa.

“É de facto uma notícia absolutamente inesperada e trágica que o Governo e eu próprio lamentamos profundamente. Queria manifestar uma vez mais o nosso pesar, a nossa profunda consternação pela partida precoce de um atleta de eleição, um representante muito digno das cores de Portugal e também do seu irmão, também igualmente atleta”, referiu.

Montenegro apontou os dois irmãos, que morreram num acidente de viação em Espanha, como “exemplos de dedicação, de simplicidade e de estímulo à prática desportiva”.

O Presidente da República também lamentou a morte “trágica e prematura” do futebolista português Diogo Jota e do seu irmão André Silva, também jogador de futebol, considerando que é “uma perda que a todos os portugueses consternou”.

Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 26, morreram hoje de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.

Numa mensagem de pesar publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa “lamenta profundamente a morte trágica e prematura do jogador de futebol Diogo Jota e do seu irmão André Silva”.

Na nota, refere-se que Diogo Jota “representou ao mais alto nível o futebol português”, tendo iniciado a sua carreira “nas camadas jovens do Gondomar, a que se seguiu o Paços de Ferreira e o Futebol Clube do Porto” e que “em Inglaterra esteve ao serviço do Wolverhampton e atualmente no Liverpool onde se destacou internacionalmente”.

“Pela Seleção Nacional de Futebol também demonstrou um elevado profissionalismo e dedicação, inserido numa geração que tem levado o futebol português ao mais alto nível”, acrescenta-se.

O Presidente da República “apresenta as mais sentidas condolências à sua família, amigos e colegas de profissão, por uma perda que a todos os portugueses consternou”.

Já o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) disse que o internacional português Diogo Jota, que morreu hoje aos 28 anos, juntamente com o irmão André Silva, “era uma referência e um talento da sua geração”.

“O Diogo era aquilo que todos nós queremos ser, uma referência para o futebol português, um talento da sua geração, mas muito mais do que isso, hoje estamos todos enlutados pela tristeza bárbara da notícia que hoje recebemos”, lamentou o líder máximo do organismo, aos jornalistas presentes em Berna, onde a seleção portuguesa feminina de futebol se vai estrear no Euro2025, diante de Espanha.

“Hoje o futebol português está absolutamente devastado. Estamos todos de luto, está a Federação Portuguesa de Futebol, está esta geração de jogadores e o que representava hoje o Diogo e, se me permitem também, o André. Um chefe de família e aproveito para dar um cumprimento muito especial Rute [mulher] e aos três filhos que ficaram”, declarou, pedindo ainda que “neste momento todos” respeitem “a memória do Diogo e do André”.

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