Atriz cofundadora da Seiva Trupe Estrela Novais morre a dias de completar 71 anos

Estrela Novais nasceu a 13 de março de 1953, no Porto, estreou-se como atriz profissional em 1970, com “Bodas de Sangue”, de Garcia Lorca, numa encenação de Carlos Cabral para o Teatro Experimental do Porto, e em 1973 participou na fundação da Seiva Trupe.

Março 8, 2024

A atriz Estrela Novais, que foi uma das fundadoras da Seiva Trupe, morreu em Lisboa, a poucos dias de completar 71 anos, confirmou hoje à Lusa o diretor artístico da companhia de teatro portuense, Jorge Castro Guedes.

Contactado pela Lusa, Júlio Cardoso, ex-diretor e um dos fundadores da Seiva Trupe, com António Reis e Estrela Novais, lamentou a morte desta “grande atriz” que representa uma “grande perda para o teatro”.

“Estou debaixo de uma grande emoção”, disse, acrescentando que foi surpreendido com a notícia da morte da atriz, hoje de manhã.

Júlio Cardoso disse desconhecer a causa da morte, lembrando que há cerca de dois meses falou com Estrela Novais, sem se ter apercebido de que estivesse doente.

“Começou no teatro muito cedo e desde logo se percebeu que era um “animal” de palco. Foi desde logo muito disputada por companhias de teatro do Porto e de Lisboa”, contou.

Estrela Novais nasceu a 13 de março de 1953, no Porto, estreou-se como atriz profissional em 1970, com “Bodas de Sangue”, de Garcia Lorca, numa encenação de Carlos Cabral para o Teatro Experimental do Porto, e em 1973 participou na fundação da Seiva Trupe.

De acordo com o perfil disponível na base de dados do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, entre 1979 e 1982, frequentando, em Roma, o curso de encenação da Academia Silvio d”Amico, estagiando com Orazio Costa, Giorgio Strehler, Ronconi, Dario Fo e Vittorio Grassman.

Participou também em diversas séries e novelas portuguesas, tendo recebido vários prémios, nomeadamente Melhor Atriz de teatro (1984), atribuído pela revista Mulheres, e Melhor Atriz de Cinema (1986) atribuído pela revista Nova Gente.

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