Autarca da Maia justifica segundo lugar no Anuário Financeiro com “rigor e transparência”

Nos municípios de grande dimensão, a lista é liderada por Sintra (distrito de Lisboa), com 1.695 pontos, seguida da Maia (Porto), com 1.683 pontos e Amadora (Lisboa), com 1.554 pontos.

Novembro 4, 2025

O presidente da Câmara da Maia considerou que o “rigor, transparência e uso parcimonioso dos recursos financeiros” permitiram alcançar o segundo lugar no “ranking” de desempenho financeiro entre os municípios de grande dimensão, segundo o anuário divulgado esta terça-feira.

Em declarações à Lusa, António Silva Tiago congratulou-se com o resultado daquela autarquia do distrito do Porto e apontou que o acolhe com “natural satisfação”, salientando que é igualmente “uma responsabilidade e um desafio”.

“Este reconhecimento externo, imparcial e totalmente independente, é entendido por mim, como um forte estímulo para continuarmos neste caminho de rigor, de transparência e uso parcimonioso dos recursos financeiros, mas também como um acréscimo à nossa responsabilidade e um desafio para incrementarmos a nossa performance ao nível da eficiência e eficácia nesta matéria”, disse.

Segundo Silva Tiago, “a eficiência na gestão financeira é positiva para a comunidade”, porque, explicou, “permite utilizar bem os recursos a favor da qualidade de vida de todos os maiatos” e “continuar a realizar obras que melhorem a vida concreta das pessoas”.

O “ranking” de desempenho em 2024 do Anuário Financeiro dos Municípios, apresentado esta terça-feira no Porto, foi elaborado pelo Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (CICF/IPCA) com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e do Tribunal de Contas (TdC).

De acordo com o documento, apenas 86 municípios (13 de grande dimensão, 27 de média dimensão e 46 de pequena dimensão) alcançaram um nível considerado satisfatório de eficácia e eficiência financeira.

Os “rankings” do Anuário Financeiro são elaborados com base numa pontuação que pode ir até 1.900 pontos, englobando 10 indicadores: índice de liquidez, razão entre o EBITDA (rendimentos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) e rendimentos operacionais, peso do passivo exigível no ativo, passivo por habitante, taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício, prazo médio de pagamentos, grau de execução do salto efetivo, índice de dívida total 2021, índice de “superavit” [excedente] e impostos diretos por habitante.

Nos municípios de grande dimensão, a lista é liderada por Sintra (distrito de Lisboa), com 1.695 pontos, seguida da Maia (Porto), com 1.683 pontos e Amadora (Lisboa), com 1.554 pontos.

Nos de média dimensão, o “ranking” é liderado por Abrantes (Santarém), com 1.554 pontos, seguido de Tavira (Faro), com 1.504 pontos, e de Castelo Branco, com 1.493 pontos.

Nos municípios mais pequenos, a classificação é liderada por Óbidos (Leiria), com 1.606 pontos, seguido da Murtosa (Aveiro) com 1.583 pontos e Santa Cruz das Flores (Região Autónoma dos Açores), com 1.573 pontos.

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