Bolsa de Doutoramento Nuno Grande triplica e abrange todas as universidades portuguesas

As candidaturas para a edição de 2025 começam hoje e decorrem até 16 de janeiro de 2026.

Outubro 16, 2025

A Bolsa de Doutoramento Nuno Grande, cujas candidaturas decorrem até 16 de janeiro, vai atribuir 75 mil euros a estudantes de doutoramento em Saúde, uma iniciativa que pela primeira vez foi alargada a todas as universidades portuguesas, foi hoje revelado.

Num comunicado partilhado com a agência Lusa, a Fundação Bial refere que as Bolsas de Doutoramento Nuno Grande (BDNG) vão triplicar, este ano, o número de apoios atribuídos, alargando-se pela primeira vez a todas as universidades portuguesas.

No total, serão entregues três bolsas de 25 mil euros cada a estudantes de doutoramento em Ciências Fundamentais em Saúde.

Criada em 2022, a bolsa que homenageia o médico, professor e fundador do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), é uma iniciativa da família de Nuno Grande, investigador e professor que fundou o ICBAS, e da Fundação Bial e, até à edição de 2024, destinava-se apenas a estudantes de doutoramento daquele instituto.

As candidaturas para a edição de 2025 começam hoje e decorrem até 16 de janeiro de 2026.

Podem candidatar-se cidadãos nacionais ou estrangeiros, licenciados ou mestres em Medicina, que, colaborando no ensino médico em qualquer escola médica portuguesa, se encontrem inscritos num programa doutoral na área das Ciências Fundamentais em Saúde numa universidade portuguesa.

“As BDNG representam um contributo decisivo na diferenciação da formação de jovens médicos nas áreas das Ciências Fundamentais da Saúde, ao incentivar a integração da investigação como parte essencial da sua formação e ao proporcionar também a oportunidade de desenvolver ideias inovadoras, que contribuem para a excelência na docência da medicina e formação das novas gerações”, refere o presidente do júri e diretor do ICBAS, Henrique Cyrne Carvalho, citado no comunicado.

Já o presidente da Fundação Bial, Luís Portela, apontando que o objetivo desta iniciativa é “estimular jovens médicos de todo o país a conciliarem a prática médica com o ensino e a investigação”, acrescenta que “a decisão de alargar a atribuição das BDNG a todo o país honra ainda mais a memória do professor Nuno Grande, cuja visão era profundamente abrangente e inclusiva”.

Nas edições anteriores, foram atribuídas bolsas a projetos de investigação em diferentes áreas das Ciências Fundamentais da Saúde: em 2024, a Leonardo Moço, na área da hemato-oncologia; em 2023, a João Moura, na área das encefalites; e em 2022, a Daniel Oliveira, na área do Lúpus.

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