O Município reafirma, assim, o seu papel como agente mobilizador de boas práticas na saúde mental, dentro e fora das suas estruturas.
No dia 19 de maio, a Câmara do Porto subscreveu a Carta de Compromisso Tempo de Agir, numa cerimónia promovida pela ASM – Aliança para a Saúde Mental no Local de Trabalho. Este passo reforça o compromisso da autarquia com uma cultura de trabalho mais humana, baseada na empatia, na escuta ativa e na valorização do equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
A Câmara tem vindo a investir de forma consistente nesta área, sendo que este “representa mais um passo no trabalho contínuo que temos vindo a desenvolver na área da saúde mental, através de políticas internas de prevenção, sensibilização e apoio psicossocial aos trabalhadores”, afirmou a vereadora da Saúde e Qualidade de Vida e dos Recursos Humanos, Catarina Araújo.
“Com a implementação de medidas concretas para a criação de ambientes laborais mais saudáveis e inclusivos, reconhecemos a saúde mental como um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável das organizações. Temos atuado internamente, através da implementação de políticas de prevenção e apoio aos nossos trabalhadores, mas também, externamente, na comunidade junto das entidades parceiras do nosso Plano Municipal de Saúde, contribuindo ativamente para ambientes de trabalho mais saudáveis e resilientes”, lembrou a autarca.
Esta aposta na capacitação e sensibilização dos profissionais reflete a visão da autarquia no que diz respeito à importância de uma abordagem integrada e colaborativa para a promoção da saúde mental, assumindo-a como um eixo estratégico, ao nível local, para o desenvolvimento organizacional, comunitário e coletivo.
O Município reafirma, assim, o seu papel como agente mobilizador de boas práticas na saúde mental, dentro e fora das suas estruturas, numa lógica de responsabilidade partilhada e de construção de uma cidade promotora de empatia, de escuta ativa e de ambientes onde as pessoas se sintam ouvidas, conectadas e seguras.
“Para nós, cuidar da Saúde Mental tem sido um investimento estratégico. Ao criarmos espaços para a partilha e ao valorizar pequenas rotinas que trazem bem-estar – além de promovermos a importância de pedir ajuda quando necessária, disponibilizando medidas concretas para acesso à mesma -, reconhecemos que a saúde mental não é apenas ausência de doença, mas um conceito mais abrangente e essencial à qualidade de vida e ao bem-estar emocional, psicológico e social das pessoas e das comunidades”, refletiu Catarina Araújo.
Fotografia: Andreia Merca/CMPorto