Câmara do Porto vai instalar almofadas redutoras de velocidade na rua de Costa Cabral

A Câmara do Porto revelou que não existe um problema de incumprimento de velocidades na rua de Costa Cabral, mas, apesar disso, decidiu implementar um conjunto de medidas mitigadoras da velocidade.

Junho 30, 2025

A Câmara Municipal do Porto vai colocar almofadas redutoras de velocidade na rua de Costa Cabral, uma das maiores da cidade, para reduzir a velocidade automóvel e aumentar as condições de segurança, adiantou esta quarta-feira o vereador do Urbanismo.

No final da reunião privada do executivo municipal, e quando está agendada para as 16h30 desta quarta-feira uma manifestação de pais pela implementação de medidas de segurança rodoviárias naquela rua, Pedro Baganha revelou ter sido feita uma medição das velocidades naquele local durante vários períodos do dia que concluiu que não existe um problema de incumprimento de velocidades.

“Foi apenas encontrado um caso em quase cinco mil”, apontou.

Mas, apesar disso, Pedro Baganha explicou que, tendo em conta a sensibilidade que aquela rua acarreta em termos de pressão pedonal, dado a existência de escolas, associações e clubes desportivos, a autarquia decidiu implementar um conjunto de medidas mitigadoras da velocidade.

E, essas medidas, passam num primeiro momento pela colocação de almofadas redutoras de velocidade, sublinhou.

“Sabendo nós que a solução estrutural que permitirá definitivamente resolver o problema da Costa Cabral, pelo menos no primeiro troço, só será possível implementar a partir do momento em que seja construída uma rua paralela àquela”, esclareceu.

Pedro Baganha contou que esse futuro arruamento carece da aprovação de dois projetos urbanísticos em dois terrenos privados.

O vereador do Urbanismo referiu que a rua de Costa Cabral é uma rua histórica e estruturante, designadamente para o transporte coletivo sendo, neste momento, impossível fazer circular os autocarros pelo arruamento existente paralelo a poente.

“É impossível. Já testámos geometricamente, os autocarros não circulam, não fazem as curvas nos arruamentos existentes. Por isso é que precisamos de um arruamento novo para resolver este problema de forma estrutural”, frisou.

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