Na iniciativa Conversas à Moda do Porto, subordinada ao tema da deficiência, o ex-ministro da Saúde referiu que, quando se faz uma cidade acessível para as pessoas com deficiência, está a fazer-se uma cidade moderna, confortável e boa para todos.

O candidato do PS à Câmara Municipal do Porto, Manuel Pizarro, afirmou esta segunda-feira querer tornar a cidade mais inclusiva e, como tal, fazer com que todas as pessoas com deficiência tenham acesso pleno aos equipamentos municipais.
“Nós temos que ter a noção de que a cidade se tem de tornar mais inclusiva, porque isso responde aos valores humanistas e à proteção da dignidade de todas as pessoas”, disse o socialista à Lusa.
Na iniciativa Conversas à Moda do Porto, subordinada ao tema da deficiência, o ex-ministro da Saúde referiu que, quando se faz uma cidade acessível para as pessoas com deficiência, está a fazer-se uma cidade moderna, confortável e boa para todos.
Nesse sentido, o candidato à liderança da autarquia, atualmente presidida pelo independente Rui Moreira, assumiu que, apesar de muito trabalho já ter sido feito, ainda há muito a fazer.
Por isso, Manuel Pizarro garantiu que irá criar o Plano Porto Acessível 2030 que tem como objetivo rever e tornar o mais acessível possível os equipamentos municipais e culturais, centros de saúde, escolas e, progressivamente, toda a cidade a pessoas com deficiência.
“Não deve haver nenhum equipamento municipal em que uma pessoa com deficiência não tenha acesso pleno. Porventura, num caso ou outro, mais protegido, mas isso tem que ser garantido”, sublinhou.
Além disso, o socialista considerou que é preciso criar espaços de auscultação permanente das pessoas com deficiência, das suas instituições e das suas organizações e, por isso, uma suas medidas passa por criar um Conselho Municipal para a Deficiência e Inclusão.
O objetivo passa por melhorar a qualidade de vida destas pessoas, através de aconselhamento e disponibilização de serviços, explicou.
Manuel Pizarro propõe-se ainda a promover mais espaços de vida independente para pessoas com deficiência no Porto, impulsionando a sua autonomia.
“Isto significa que a câmara tem que fazer um esforço para, no seu património imobiliário, arranjar casas que possam ser usadas por pessoas com deficiência”, frisou.
Além disso, o socialista quer garantir que todas as crianças com deficiência tenham nas escolas o acompanhamento adequado, numa altura em que as câmaras têm mais responsabilidades nesta área após a descentralização de competências.
Concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU – coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro – coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto – independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).
O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.
As eleições autárquicas realizam-se em 12 de outubro.