Ciclovia entre Asprela e Campanhã no Porto irá da FEUP até à zona de Currais

O trajeto terá 2.5 quilómetros.

Maio 21, 2025

A ciclovia entre a Asprela e Campanhã, no Porto, partirá da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e, em 2,55 quilómetros, irá até à zona de Currais, em Campanhã, segundo informação da autarquia adiantada à Lusa.

De acordo com dados da Câmara do Porto enviados em resposta a questões da Lusa, o trajeto, cujo concurso de construção foi lançado em 02 de abril pela empresa municipal GO Porto, terá 2,55 quilómetros e a largura do canal ciclável será “variável em função de tipologia unidirecional ou bidirecional”, percorrendo 14 arruamentos.

Em causa estão a Rua D. Frei Vicente da Soledade e Castro (no cruzamento com a Rua Dr. Roberto Frias), a Rua Henrique Sousa Reis, o Caminho público que antigamente servia a quinta de São Romão, a Rua da Igreja da Areosa (antigo traçado), a Rua Dr. Eduardo Santos Silva, a Rua do Prof. António Cruz, Rua de Costa Cabral, Rua de Santa Justa, Avenida de Fernão de Magalhães, Rua de Porto Feliz, Rua Dr. Lopo de Carvalho, Rua de Currais, Travessa Nova de Currais e Estrada Exterior da Circunvalação.

A Câmara do Porto refere que “o espaço apenas é partilhado com o automóvel no troço da Rua de Costa Cabral, compreendido entre a Rua do Prof. António Cruz e a Rua de Santa Justa, bem como um troço final da Rua de Currais”.

“Partindo junto à FEUP, percorre a Rua Frei Vicente da Soledade e Castro com canal ciclável unidirecional colocado de ambos os lados desta via, embora, após cruzar inferiormente a autoestrada A3, se torne em canal bidirecional em direção a nascente”, descreve a Câmara do Porto.

Posteriormente, “ao chegar à Rua Henrique Sousa Reis, inflete para o interior do quarteirão utilizando um caminho público que antigamente servia a quinta de São Romão e dava acesso ao bairro da Areosa (esse caminho ficará partilhado com o peão)”, entrando depois “na zona habitacional envolvente à igreja da Areosa, percorrendo uma faixa ciclável já executada, bidirecional, paralela à Rua Dr. Eduardo Santos Silva”.

“Inflete depois para nascente na Rua do Prof. António Cruz e percorre um pequeno troço da Rua de Costa Cabral, em circulação banalizada, entrando na Rua de Santa Justa, onde retoma o canal segregado bidirecional. Ao cruzar a Av. Fernão de Magalhães, os sentidos da ciclovia serão separados, embora mantenham a segregação; em direção à Rua de Currais, a ciclovia continuará pela Rua de Santa Justa e inflete para nordeste percorrendo toda a Rua de Currais”, prossegue.

Já “no sentido oposto, ao chegar ao ponto mais alto da rua referida, junto ao portão do Colégio Júlio Dinis, o ciclista irá virar para a Rua Porto Feliz, percorrendo-a em canal segregado, atravessando a Av. Fernão de Magalhães e percorrendo esta avenida de modo segregado até ao cruzamento da Rua de Santa Justa”.

“No troço final da Rua de Currais, por falta de largura de arruamento, perde a segregação bidirecional e entra em via banalizada até chegar à rotunda de articulação com a continuidade da Rua de Currais. Na rotunda, circuito ciclável segregado posicionado no exterior da faixa de circulação” marcando “o ponto de separação dos sentidos da ciclovia em direção às proximidades da Estrada da Circunvalação”.

Esta zona de chegada ou partida corresponde a um “percurso circular nas ruas Estrada Exterior da Circunvalação, Travessa Nova de Currais e Rua de Currais”, não existindo um ponto concreto de início ou fim.

A ciclovia será “segregada e unidirecional percorrendo no sentido dos ponteiros do relógio todo o quarteirão definido pela Travessa Nova de Currais, pela Estrada Interior da Circunvalação e pela Rua de Currais, regressando à rotunda de articulação com o seguimento a Rua de Currais em direção ao Colégio Júlio Dinis”, conclui.

“Está em fase final o projeto de ligação ciclável intermunicipal Porto — Matosinhos, que fará a ligação no Município do Porto entre a Travessa da Asprela/Roberto Frias à Estação de Metro da Trindade”, refere ainda a autarquia.

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