Francês Ousmane Dembélé eleito Bola de Ouro e “hat-trick” de Bonmatí

Vitinha ficou em terceiro lugar, Nuno Mendes em 10.º e João Neves em 19.º.

Setembro 23, 2025

O avançado francês Ousmane Dembélé, jogador do Paris Saint-Germain, conquistou pela primeira vez a Bola de Ouro, prémio do France Football para o melhor futebolista da época, sucedendo ao espanhol Rodri.

O internacional gaulês, de 28 anos, ajudou os parisienses a conquistar em 2024/25 a Liga dos Campeões, a Ligue 1, a Taça de França e a Supertaça gaulesa, e também a alcançar a final do Mundial de clubes, somando 35 golos, em 53 jogos.

Dembélé é o sexto jogador francês a ser galardoado, depois de Raymond Kopa (1959), Michel Platini (1983, 1984 e 1985), Jean-Pierre Papin (1991), Zinédine Zidane (1998) e Karim Benzema (2021/22).

No feminino, a espanhola Aitana Bonmatí, jogador do FC Barcelona, foi eleita a melhor pela terceira vez consecutiva, repetindo 2022/23 e 2023/24.

O espanhol Luis Enrique (Paris Saint-Germain) e a neerlandesa Sarina Wiegman (Inglaterra) venceram os troféus Johan Cruyff, para os treinadores do ano, e o italiano Gialuigi Donnarumma (Paris Saint-Germain), que repetiu 2021, e a inglesa Hannah Hampton (Chelsea) ganharam o Yashine, para os guarda-redes.

O FC Barcelona arrebatou os dois troféus Kopa, para os melhores sub-21, por Lamine Yamal, que “bisou”, e Vicky Lopez, e ainda o prémio Gerd Müller, para a melhor marcadora do ano, através da avançada polaca Ewa Pajor.

No masculino, o vencedor do prémio Gerd Müller foi avançado sueco Viktor Gyökeres, melhor marcador da I Liga portuguesa em 2023/24 e 2024/25, ao serviço do Sporting, na última época com 39 golos. Ficou em 15.º na Bola de Ouro.

Quanto aos melhores clubes do ano, venceram o Paris Saint-Germain, no masculino, e o Arsenal, no feminino, com o Troféu Sócrates a ser entregue à Fundação Xana, criada por Luis Enrique, em homenagem à filha, para ajudar crianças e jovens com doenças graves.

O historial da Bola de Ouro, no masculino, é liderado de forma destacada pelo argentino Lionel Messi, que soma oito troféus (2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2021 e 2022/23), mais três do que o português Cristiano Ronaldo.

Vitinha ficou em terceiro lugar, Nuno Mendes em 10.º e João Neves em 19.º

Vitinha, no terceiro lugar, e Nuno Mendes, ambos jogadores do Paris Saint-Germain, integram o “top 10” da edição 2024/25 da Bola de Ouro do France Football, sendo a quinta vez que o futebol português tem dois representantes.

Vitinha, de 25 anos, acabou apenas atrás do francês Ousmane Dembélé, também do PSG, que venceu o prémio, e do espanhol Lamine Yamal, do FC Barcelona, enquanto Nuno Mendes, de 23, foi 10.º e o segundo melhor entre os defesas.

Por seu lado, o médio João Neves, também jogador dos campeões da Europa e de França, acabou no 19.º lugar, quatro abaixo do único representante da I Liga portuguesa, o avançado sueco Viktor Gyökeres (Sporting), que foi 15.º.

A última vez com dois portugueses no “top 10” tinha acontecido em 2019, ano em que Cristiano Ronaldo, então na Juventus, foi terceiro, e Bernardo Silva, do Manchester City, acabou em nono.

Três anos antes, em 2016, Cristiano Ronaldo foi o vencedor, pela quarta vez, enquanto o central Pepe foi nono, numa altura em que ambos alinhavam no Real Madrid.

Em 2004, por culpa da vitória do FC Porto na Liga dos Campeões 2003/04 e da presença de Portugal na final do Europeu, o médio Deco acabou em segundo e Ricardo Carvalho em nono, transitando para FC Barcelona e Chelsea, respetivamente.

A primeira vez que dois portugueses estiveram no “top 10” aconteceu em 1966, ano do melhor Mundial de sempre de Portugal, com o terceiro lugar, com Eusébio, melhor marcador da prova, em segundo, e José Torres em 10.º.

Vitinha e Nuno Mendes aumentam para 13 o número de internacionais lusos com presença no “top 10” do troféu, juntando-se a Cristiano Ronaldo (14), Eusébio (oito), Figo (três), Bernardo Silva (duas) e José Águas, José Torres, Chalana, Futre, Deco, Ricardo Carvalho e Pepe (todos uma).

No que respeita a vitórias, Ronaldo é o único português com mais do que uma, num total de cinco (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017), registo apenas inferior aos oito troféus do argentino Lionel Messi, mas Eusébio (1965) e Luís Figo (2000) também ganharam.

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