O Funicular dos Guindais está encerrado desde novembro de 2023 para obras de manutenção e tinha data prevista de reabertura marcada para o primeiro trimestre de 2024, que termina no domingo.
As obras no Funicular dos Guindais, no Porto, “estão concluídas” e apenas aguardam uma inspeção e autorização prévia do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) para reabrir, disse hoje fonte da STCP Serviços à Lusa.
“A empreitada está concluída. Aguarda-se a autorização prévia do IMT para a reabertura”, pode ler-se numa resposta de fonte oficial da STCP Serviços, gestora do Funicular dos Guindais, à Lusa.
A mesma fonte confirma que “todas as fases da obra estão concluídas”, aguardando-se apenas “a inspeção do IMT e a autorização prévia” para reabrir o funicular.
“O Funicular dos Guindais funciona através de um sistema de comando que permite a deslocação das cabines entre ambas as estações”, um sistema “instalado há vários anos e que utilizava componentes eletrónicos (PLC e variador de velocidade) e eletromecânicos (relés) em final de ciclo de vida”.
Assim, segundo a STCP Serviços, “foi necessária a substituição total da central de comando por uma de tecnologia atual”.
A Lusa contactou o IMT e aguarda resposta.
O Funicular dos Guindais está encerrado desde novembro de 2023 para obras de manutenção e tinha data prevista de reabertura marcada para o primeiro trimestre de 2024, que termina no domingo.
Os titulares de cartão Porto. e assinaturas mensais Andante, com zona PRT1, têm à disposição um “shuttle” de nove lugares, que garante atualmente o transporte entre as estações da Batalha e da Ribeira.
O Funicular dos Guindais é uma das infraestruturas a cargo da STCP Serviços, no seguimento do Contrato Programa realizado com a Câmara Municipal do Porto.
Em 2023, viajaram no funicular mais de 460 mil pessoas, sendo que cerca de 100 mil foram munícipes com cartão Porto. e clientes Andante, segundo a STCP.
Na sua configuração mais recente, o Funicular dos Guindais está aberto ao público desde 2004, mas as suas origens remetem a um veículo inaugurado em 1891, que deixou de circular dois anos depois, na sequência de um acidente.