Galeria Municipal do Porto inaugura três novas exposições no sábado

O novo ciclo de exposições da Galeria Municipal do Porto, que inclui “três propostas distintas”, é inaugurado às 17h00 de sábado, segundo a empresa municipal Ágora, em comunicado.

Novembro 14, 2025

A Galeria Municipal do Porto inaugura no sábado exposições dedicadas à dupla Mariana Caló e Francisco Queimadela, a um grupo de artistas angolanos, entre os quais Kiluanji Kia Henda, e à artista e educadora Elvira Leite.

O novo ciclo de exposições da Galeria Municipal do Porto, que inclui “três propostas distintas”, é inaugurado às 17h00 de sábado, segundo a empresa municipal Ágora, em comunicado.

“Estado de Espírito”, com curadoria de João Laia, é “a mais ampla apresentação já dedicada” a Mariana Caló e Francisco Queimadela, dupla com mais de 15 anos de trabalho, que explora o filme e o vídeo através de técnicas analógicas e digitais, integrando também fotografia, desenho e escultura.

A mostra na Galeria Municipal do Porto, situada nos Jardins do Palácio de Cristal, inclui “uma vasta seleção de obras”, algumas das quais inéditas, “que se articulam em torno da ideia de comunidade, entendida como diálogo entre cultura e natureza, e que aqui surge expressa em imagens de dinâmicas sociais ligadas a costumes, crenças, hábitos e ritos, evocando o trabalho no campo, a vida familiar, a oralidade e a espiritualidade ancestral”.

“Estado de Espírito” estará patente no piso 0 da Galeria Municipal.

No piso 1 será possível visitar-se “Recursões: uma cartografia de territórios inacabados”, uma exposição com curadoria de Kiluanji Kia Henda e Margarida Waco, que propõe um diálogo entre a obra de Henda e a de outros três artistas angolanos: Lilianne Kiame, Flávio Cardoso e Raul Jorge Gourgel.

“Partindo da ideia de recursão, entendida como um processo orgânico de retorno que atravessa passado e presente, a exposição reflete sobre as promessas, fracassos e ruínas da modernidade. As obras, enraizadas no território e na paisagem angolana, constroem ciclos de memória e especulação, apresentando Angola como um arquivo vivo de imaginação coletiva”, lê-se no comunicado.

A mostra, que integra fotografia, pintura, instalação, vídeo e performance, “traça um mapa contemporâneo do impacto atual das heranças coloniais”.

O piso -1 irá acolher “Aprender a ensinar, ensinar a aprender com Elvira Leite”.

Esta exposição, com curadoria de Matilde Seabra, divide-se entre uma mostra de pinturas “raramente vistas” de Elvira Leite e uma recriação do atelier da artista e educadora, “figura incontornável na reinvenção do ensino das artes em Portugal”, que também foi consultora da UNESCO para o ensino artístico em países de expressão portuguesa, consultora do Museu Nacional de Soares dos Reis, do Centro Regional de Artes Tradicionais e do Serviço Educativo da Fundação de Serralves.

As três exposições, com entrada gratuita, estarão patentes até 15 de fevereiro.

Fotografia: Ágora | CM Porto

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