Livre quer ser terceira força política no Porto e apela ao “voto útil” no partido

O candidato falava à margem de uma caminhada por Ramalde, onde distribuiu panfletos com as ideias do partido e com os seus candidatos aos vários órgãos autárquicos.

Outubro 9, 2025

 O cabeça de lista do Livre à Câmara do Porto, Hélder Sousa, garantiu esta quinta-feira que querem afirmar-se “não como quarta, mas como terceira força política” na cidade e considerou que um “voto útil” nestas autárquicas é no seu partido.

“Eu gostava mesmo que o Livre se afirma-se não como quarta, mas como terceira força política e, a partir do Porto, déssemos uma lição de democracia ao país, deixando para trás a força da extrema-direita e tendo depois um papel fundamental nos destinos da cidade, que é por isso que nós cá estamos”, afirmou Hélder Sousa.

O candidato falava à margem de uma caminhada por Ramalde, onde distribuiu panfletos com as ideias do partido e com os seus candidatos aos vários órgãos autárquicos, e deixou um apelo: “o voto de facto útil nestas eleições é um voto num vereador do Livre, é um voto em deputados do Livre, é um voto em representantes do Livre para as assembleias de freguesia”.

Garantindo que está “focado” em continuar a espalhar o seu programa pelos portuenses, Hélder Sousa preferiu desvalorizar sondagens.

“Da mesma forma que dá o risco de não eleger, dá o risco de eleger”, atirou.

Com os olhos já postos no futuro, e apesar de não se terem coligado com outros partidos de esquerda que entraram na corrida ao Porto, Hélder Sousa garantiu estarem “disponíveis” para conversas após eleições, mas apenas com “partidos progressistas de esquerda”.

“Os únicos partidos progressistas com quem nos identificamos estão à esquerda, sim. Eu diria mesmo à esquerda do PS. O Manuel Pizarro tem tentado uma aproximação ao centro-direita para tentar ganhar as eleições. Eu acho que isso vai afastar o voto útil para o Livre”, considerou.

Após percorrer algumas ruas da freguesia de Ramalde até à estação de metro do Viso, o cabeça de lista partilhou que já sentem “uma diferença notória” quando saem à rua.

“Temos muito mais reconhecimento, as pessoas já vêm ter connosco, já sabem quem nós somos, já reconhecem os candidatos às juntas de freguesia, reconhecem os candidatos à Assembleia Municipal e à Câmara Municipal”, celebrou.

Concorrem à Câmara do Porto Manuel Pizarro (PS), Diana Ferreira (CDU – coligação PCP/PEV), Nuno Cardoso (Porto Primeiro – coligação NC/PPM), Pedro Duarte (coligação PSD/CDS-PP/IL), Sérgio Aires (BE), o atual vice-presidente Filipe Araújo (Fazer à Porto – independente), Guilherme Alexandre Jorge (Volt), Hélder Sousa (Livre), Miguel Corte-Real (Chega), Frederico Duarte Carvalho (ADN), Maria Amélia Costa (PTP) e Luís Tinoco Azevedo (PLS).

O atual executivo é composto por uma maioria de seis eleitos do movimento de Rui Moreira e uma vereadora independente, sendo os restantes dois eleitos do PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas realizam-se no domingo.

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