Relativamente à reabilitação do museu, prevê-se que “de 2029 até 2033” a nave esteja encerrada para as obras de reabilitação.
A Câmara do Porto vota, na segunda-feira, o contrato-programa para o Museu do Carro Elétrico e os contratos públicos com a STCP, que superam os 20 milhões de euros para o elétrico, além do contrato para autocarros.
De acordo com o contrato referente ao transporte em elétrico a celebrar com a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), a que a Lusa teve hoje acesso, este prevê um investimento superior a 20 milhões de euros na atividade relacionada com aquele meio de transporte.
Ao longo de dez anos, a atividade deverá gerar uma receita de mais de 10,7 milhões de euros, entre 2025 e 2034.
Este montante está previsto contratualmente ser repartido com o município do Porto, sendo também o montante total dos subsídios à exploração do Museu do Carro Elétrico até 2034.
Em termos de investimento, estão previstos 18,5 milhões de euros para o carro elétrico, 14 milhões dos quais dizem respeito à empreitada geral de requalificação dos edifícios do Museu do Carro Elétrico e Unidade do Carro Elétrico (estação de recolha adjacente), 1,2 milhões para a substituição da Subestação Elétrica D. Afonso Henriques e 1,2 milhões para a reconstrução total de carros elétricos.
Quanto ao contrato exclusivo do Museu do Carro Elétrico, o investimento ascende a 2,2 milhões de euros, relativos a “atividades museológicas e manutenção da infraestrutura do museu”.
Relativamente à reabilitação do museu, prevê-se que “de 2029 até 2033” a nave esteja encerrada para as obras de reabilitação.
“Em 2033 prevê-se a abertura dessa Nave, prevendo-se um aumento significativo das receitas do Museu do Carro Elétrico”, refere o estudo económico que acompanha o contrato.
Estes dois contratos, a que se soma outro já noticiado pela Lusa relativo ao transporte rodoviário, serão votados na reunião de Câmara do Porto na próxima segunda-feira.
No modo rodoviário, os municípios do Grande Porto acionistas da STCP vão pagar 344 milhões de euros à transportadora até 2034.
Por município, o Porto será o que desembolsará a maior “fatia” da compensação a ser paga à STCP, totalizando 180 milhões de euros entre 2025 e 2034, representando um montante anual entre os 16 e os 19 milhões de euros ao longo dos 10 anos de vigência do contrato.
No âmbito do contrato, a STCP prevê estudar a criação de uma rede intermunicipal suburbana entre concelhos que não o Porto e a união dos serviços de metrobus da Boavista e do Aeroporto, segundo documentos a que a Lusa teve acesso.
A STCP planeia investir um total de 109 milhões de euros até 2034, dos quais 88,3 na operação de autocarros, segundo o novo contrato de serviço público.
Fotografia: https://www.facebook.com/museudocarroelectrico