A Câmara do Porto anunciou hoje a criação de um programa cultural, que será definido por figuras da cidade, para celebrar os 30 anos da classificação do Centro Histórico como Património Mundial pela Unesco. Na sede do Guindalense Futebol Clube, o vereador com o pelouro da Cultura e Património, Jorge Sobrado, explicou que o “MALHA. […]

A Câmara do Porto anunciou hoje a criação de um programa cultural, que será definido por figuras da cidade, para celebrar os 30 anos da classificação do Centro Histórico como Património Mundial pela Unesco.
Na sede do Guindalense Futebol Clube, o vereador com o pelouro da Cultura e Património, Jorge Sobrado, explicou que o “MALHA. Porto, património de pessoas” vai ter uma programação durante os anos de 2026 e 2027, mas que a maioria das iniciativas estará concentrada nos seis meses que antecedem o “aniversário redondo” desta classificação e nos seis meses seguintes.
O Centro Histórico do Porto foi classificado como Património Mundial pela Unesco a 05 de dezembro de 1996 e hoje, dia em que se comemoram 29 anos, foi dado início à “contagem decrescente” até 05 de dezembro de 2026.
“Este é um programa voltado para as pessoas e que não será feito pelo vereador, não será escrito pelos dirigentes ou funcionários da câmara. Nós estamos aqui para mobilizar, para convocar, para produzir, para fazer, mas as escolhas vão ser feitas por cidadãos do Porto”, contextualizou Jorge Sobrado.
A autarquia já começou a estabelecer contactos com “várias instituições” da cidade e o programa vai ser definido por várias pessoas do Porto.
O programa MALHA., com o nome simbolicamente escolhido por significar um conjunto de pessoas num determinado território, terá cinco eixos: “Pensar a cidade”, onde será revisitado o seu arquivo histórico dos últimos 30 anos; “Contar a cidade” onde será procurada a história de vários lugares e portuenses; “Dançar a cidade”; “Riscar a cidade”, que trará arte para os espaços públicos e ainda “Convocar a cidade”, para convidar as várias comunidades a participar.
O programa ainda não está fechado, mas a autarquia revelou hoje alguns dos nomes que foram convidados a pensar e definir a programação como o historiador Joel Cleto, o geógrafo Álvaro Domingos, ou a curadora Rita Roque.