Candidaturas decorrem até 30 de junho e estão abertas a escolas e instituições públicas de natureza pública e privada, com ou sem fins lucrativos.
A Sonae reforçou a sua política de investimento social com o lançamento da terceira edição do Prémio Sonae Educação, canalizando 150 mil euros para projetos educativos transformadores. O objetivo é promover a inovação e a inclusão na Educação em Portugal, apoiando projetos que contribuam para melhorar o acesso e a qualidade da educação, em todas as fases do ciclo de aprendizagem. Com a realização da terceira edição, a Sonae passa a distribuir um valor total acumulado de 400 mil euros pelos projetos vencedores. Nas edições anteriores foram recebidas mais de 700 candidaturas, tendo sido premiados projetos desenvolvidos por Ciberescola, EKUI, MyPolis, NoCode Institute e Teach for Portugal.
Daniel Fonseca, diretor de Marca e Comunicação da Sonae, afirma: “Investir na Educação é investir na competitividade do país. A Educação é o motor do progresso e a ferramenta mais poderosa para reduzir desigualdades, impulsionar o talento e construir um futuro mais justo e competitivo para todos. O Prémio Sonae Educação nasce do nosso compromisso de reconhecer e apoiar projetos que desafiem os modelos tradicionais, introduzam novas metodologias de ensino e tragam soluções inovadoras e inclusivas para garantir que ninguém fica para trás. Na Sonae acreditamos que uma educação de qualidade tem de ser para todos, independentemente da sua origem ou contexto”. E acrescenta: “Num tempo em que a tecnologia redefine a forma como aprendemos e trabalhamos, urge repensar a educação para que seja mais acessível, mais equitativa e mais transformadora. Por isso, convidamos visionários, educadores e empreendedores a juntarem-se a nós nesta missão de promover a inovação e a inclusão na Educação ao longo da vida”.
As candidaturas ao Prémio Sonae Educação decorrem até 30 de junho e estão abertas a escolas públicas e privadas, organizações da sociedade civil, startups, instituições de ensino ou associações, desde que proponham soluções que mitiguem a exclusão, promovam o sucesso escolar e contribuam para a capacitação ao longo da vida. As entidades podem candidatar vários projetos que promovam abordagens educativas inovadoras e que, por via da educação, qualificação ou requalificação, contribuam para uma sociedade mais inclusiva, capacitada e resiliente.
Os projetos serão avaliados por um júri composto por Eulália Ramos Alexandre (subdiretora da Direção-Geral da Educação), Isabel Leite (membro do Advisory Council e Steering Committee do EDULOG), Filipe Almeida (presidente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social), Ricardo Marvão (cofundador Beta-i) e João Günther Amaral (administrador executivo e Chief Development Officer da Sonae). Os vencedores beneficiarão do apoio financeiro, mas também do conhecimento da mentoria e da ligação ao ecossistema da Sonae, potenciando o crescimento e escalabilidade dos projetos.
Prémio Sonae Educação e a ligação a Belmiro de Azevedo
A Educação e a formação foram uma prioridade de Belmiro de Azevedo, que sempre defendeu o conhecimento como a chave para o desenvolvimento social e económico. De olhos sempre postos no futuro, promoveu o investimento nas pessoas por considerar que o seu próprio percurso só foi possível devido às oportunidades que os estudos lhe proporcionaram para desenvolver o seu potencial. Este seu legado materializou-se ao longo dos anos com a criação da Fundação Belmiro de Azevedo, de um grupo de reflexão dedicado à Educação (EDULOG), do Colégio Efanor, de uma política de responsabilidade corporativa da Sonae que tem na Educação um dos seus principais eixos de investimento e atuação, e ainda na coliderança de projetos de reskilling a nível europeu (NCN e PRO_MOV R4E).
“O Eng.º Belmiro de Azevedo acreditava que a educação deveria ser o grande elevador de oportunidades, capaz de transformar vidas e preparar as novas gerações para os desafios de um mundo em constante mudança. Mas inovar na educação exige ação, pelo que sempre investiu nas pessoas e procurou apoiar esse investimento nas comunidades. O Prémio Sonae Educação honra o seu legado ao contribuir para a modernização dos modelos de ensino atuais e para o aumento da igualdade de oportunidades para todos”, realça Daniel Fonseca.
Ciberescola, EKUI, MyPolis, NoCode Institute e Teach for Portugal premiadas
As duas primeiras edições do Prémio Sonae Educação relevaram o sucesso e oportunidade da iniciativa, contando com mais de 700 candidaturas e tendo distinguido projetos que estão a contribuir para o desenvolvimento de comunidades através da educação. Na primeira edição foram reconhecidos projetos apresentados pela EKUI e pelo NoCode Institute e, na segunda edição, pela Ciberescola, pela MyPolis e pela Teach for Portugal.
A EKUI (acrónimo para Equidade, Knowledge, Universalidade e Inclusão) é um projeto que visa eliminar barreiras na comunicação linguística. O objetivo é permitir que crianças, jovens e adultos, independentemente das respetivas necessidades especiais, possam universalmente compreender-se uns aos outros. Esta comunicação é concretizada através de uma metodologia de alfabetização e reabilitação inclusiva, que combina quatro formas de comunicação: a gráfica, o braille, a língua gestual e o alfabeto fonético.
Já o NoCode Institute concorreu com uma plataforma digital que tem a missão de requalificar e relançar carreiras de profissionais em risco pela economia digital. O objetivo deste projeto passa por democratizar as competências de construção de software através da programação visual.
O projeto Ciberescola, da Associação Aprendo Português, é dedicado ao ensino de Português Língua Não Materna (PLNM) através de plataformas digitais. A iniciativa disponibiliza mais de 4.000 aulas interativas, promovendo a aprendizagem do português de forma acessível e dinâmica. Com o apoio do prémio, o projeto está a ampliar o seu alcance, integrando mais agrupamentos escolares, e a melhorar a qualidade dos conteúdos educativos, com a produção de novos materiais interativos.
Já o projeto Agentes 2.0, da MyPolis, tem como missão transformar a educação cívica em Portugal, tornando-a mais acessível, envolvente e impactante para crianças e jovens. Através da gamificação e da inteligência artificial, esta iniciativa transforma as salas de aula em Academias de Participação, onde os alunos — como verdadeiros Agentes da Cidadania — exploram os seus territórios, identificam problemas e propõem soluções inovadoras para as suas comunidades.
“Os projetos já distinguidos demonstram o potencial do Prémio para mudar vidas, criar novas oportunidades e inspirar soluções inovadoras e inclusivas com impacto nacional”, conclui Daniel Fonseca.