Reservatório volta a ser palco das sonoridades do jazz no próximo fim de semana

Todos os concertos são de entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

Maio 21, 2025

O “Jazz no Reservatório”, um dos momentos altos da programação musical do Museu do Porto, regressa ao Parque da Pasteleira nos dias 24 e 25 de maio. O festival, que chega à terceira edição, propõe um fim de semana de concertos gratuitos, com nomes consagrados do jazz nacional e internacional e vistas privilegiadas sobre a Foz do Douro.

Com direção artística de Hugo Carvalhais, o festival volta a tirar partido da arquitetura do antigo reservatório de água, transformando a cobertura deste espaço singular da cidade num palco vibrante e intimista. O cartaz desta edição destaca-se novamente pelo ecletismo, reunindo coletivos consagrados e jovens talentos da música improvisada.

O programa arranca no sábado, 24 de maio, às 16h30, com LIFTOFF, projeto liderado por Jeffery Davis (vibrafone) e Óscar Marcelino da Graça (piano), acompanhados por Nelson Cascais (contrabaixo) e Alexandre Frazão (bateria), num concerto que marca o lançamento do segundo álbum do conjunto oriundo de Aveiro, que contará com a participação do saxofonista Tomás Marques, como convidado.

Quando forem 17h30, o reputado pianista e compositor de jazz dinamarquês Carsten Dahl estreia-se em Portugal, acompanhado pelo contrabaixista sueco Daniel Franck e o baterista dinamarquês Martin Andersen.

Reconhecido como um dos mais importantes pianistas de jazz da Escandinávia, Carsten Dahl desenvolveu um estilo único que é influenciado pela música clássica e pelo jazz moderno, distinguindo-se pelo seu extraordinário virtuosismo e pelas suas interpretações de grande profundidade poética e emocional.

Entrada livre em todos os espetáculos

No domingo, 25 de maio, às 16h30, sobe ao palco “Vereda”, projeto do guitarrista madeirense André Santos, que, ao leme de um inusitado quarteto, com Francisco Andrade, José Soares (“Músico do Ano”, nos Prémios RTP / Festa do Jazz) e Diogo Alexandre, cruza o jazz com influências da música tradicional portuguesa, num exercício de fusão melódica e exploratória.

A encerrar esta terceira edição do festival, o palco do Reservatório acolhe, às 17h30, Lokomotiv, um coletivo que se tem destacado na história da música portuguesa pela enorme flexibilidade estética e pelo interesse em praticar um jazz totalmente ligado à sua contemporaneidade.

À formação original, composta por Carlos Barretto (contrabaixo), Mário Delgado (guitarra) e José Salgueiro (bateria), juntou-se, recentemente, Ricardo Toscano (saxofone), enriquecendo um edifício sonoro com 25 anos sempre voltado para o futuro.

Após duas edições, por onde passaram nomes como Maria João, TGB, Mané Fernandes, SUL, Carlos Bica Quarteto, ENEMY, Troll’s Toy ou João Paulo Esteves da Silva Trio, o anfiteatro do Museu da Arqueologia da Cidade reabre-se às novas linguagens sonoras para um fim de semana que promete muitas e boas energias.

Todos os concertos são de entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

Imagem: Rui Oliveira

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