Pedro Duarte diz que com a nova administração da Metro ganhou-se “bom senso”, dizendo que esta “finalmente está liberta das amarras socialistas”.
O candidato da coligação PSD/CDS-PP/IL à Câmara do Porto classificou hoje a suspensão das obras da segunda fase do metrobus pela nova administração da Metro como um “passo na direção certa”.
“A candidatura O Porto Somos Nós gostaria de saudar a nova administração da Metro do Porto, que herda agora um desafio que sabemos que vai honrar com responsabilidade. A interrupção destas obras é um passo na direção certa”, declarou a candidatura encabeçada por Pedro Duarte numa nota enviada hoje à Lusa.
A Metro do Porto anunciou hoje que decidiu fazer uma “paragem técnica temporária” da obra da segunda fase do metrobus, que arrancou em 22 de setembro.
Num vídeo publicado na sua página de Facebook, Pedro Duarte diz que com a nova administração da Metro ganhou-se “bom senso”, dizendo que esta “finalmente está liberta das amarras socialistas”.
Emídio Gomes iniciou funções na quarta-feira como presidente da empresa de transportes, substituindo Tiago Braga, que passou da administração da Metro do Porto (onde estava desde 2016) para a presidência em 2019, então nomeado pelo Governo do PS e cujo mandato foi renovado em 2022, tendo terminado no final de 2024.
“Nesta altura, o que está decidido é que não vai haver mais obras nem abate de árvores até haver um novo presidente da câmara em funções”, disse ainda o cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP/IL, que disse ainda que, se for eleito, vai trabalhar com a nova administração da Metro do Porto para “encontrar uma solução paisagística (…) que garanta espaços verdes, árvores e um transporte público suave, leve, que seja compatível com o bem-estar de todos portuenses”.
As obras da segunda fase do metrobus arrancaram em 22 de setembro, no corredor Bus dedicado da Avenida da Boavista, no troço compreendido entre a Rua Jorge Reinel (junto ao Colégio do Rosário) e a Avenida do Dr. Antunes Guimarães, e têm sido alvo de contestação.
Está previsto que o metrobus ligue a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17), e os veículos do serviço serão autocarros a hidrogénio visualmente semelhantes aos do metro convencional, construídos por 29,5 milhões de euros, incluindo a infraestrutura de alimentação.
Os veículos já chegaram e a obra da primeira fase está concluída, mas o serviço ainda não está em funcionamento, sendo o canal da Avenida da Boavista atualmente utilizado por utilizadores de modos suaves de mobilidade, como bicicletas e trotinetes.